Palhoça do Brasil

17 de abr de 20182 min

Seu negócio é reflexo de como você trata suas finanças

Atualizado: 15 de mai de 2018

“Brasileiro aprende sobre finanças, mas isto não se reflete no seu comportamento”.

É o que demonstra a pesquisa realizada pela Serasa Experian/Ibope, para cálculo do IndEF – Indicador de Educação Financeira.

Segundo a pesquisa, os brasileiros estão se esforçando mais para entender as questões que envolvem orçamento e finanças em geral; suas ações financeiras, no entanto, não foram coerentes com o aprendizado.

Entendem-se por ações financeiras:

  • Gastar mais do que ganha

  • Guardar dinheiro e planejar o futuro

  • Abrir mão de algo desejável se não for necessário

  • Adiar uma decisão de compra para evitar crediários

O Indicador Educação Financeira é composto por três dimensões: Atitude, Conhecimento e Comportamento. Cada uma dessas dimensões recebe uma pontuação, de acordo com o desempenho do consumidor.

A queda no indicador Comportamento – de 5,7 para 5,5 – anulou o crescimento obtido no indicador Conhecimento – de 7,5 para 7,7.

Concluindo, tratando-se de Educação Financeira, o índice do brasileiro é 6,2. Somos apenas razoáveis!

Você seguidor da Legere Empresarial pode estar se perguntando o porquê de nosso interesse por um índice que reflete o comportamento do cidadão enquanto consumidor e não especificamente do empreendedor/empresário.

Ninguém tem dúvida de que o “Negócio” é reflexo do “dono”. Há poucas certezas em finanças, mas esta é uma delas. Todos os professores de economia e consultores afirmam isto. E nós concordamos.

Os bons hábitos do cidadão são transferidos para as organizações. O empreendedor é o

maestro de uma orquestra própria – sua empresa.

Se durante toda a sua formação o empreendedor, no papel de consumidor, não aprendeu a separar o desejável do necessário, ele não aprendeu a abrir mão do “quero imediatamente, mesmo que seja mais caro”. Não aprendeu que crédito, seja ele qual for, no Brasil, custa caro. O empreendedor certamente não vai se preocupar se o capital de giro que possui é suficiente para sustentar seu negócio, ele vai ao banco pedir crédito. Vai aceitar a sugestão do gerente de que antecipar o valor das vendas em cartão de crédito não custa quase nada. Vai alugar sua sala ou loja na Visconde de Pirajá ou na Faria Lima não porque o perfil do seu cliente exige, mas porque ele sempre sonhou em ter seu escritório naquele endereço.

Abrir mão da satisfação imediata de desejos, caso para isto você precise recorrer a qualquer tipo de crédito, no Brasil, é muito saudável, seja para o consumidor, seja para o empreendedor.

Dinheiro possui valor no tempo. Apesar de ser um conceito básico de finanças, também é considerado por empreendedores como uma das questões mais complicadas a serem elucidadas na análise de decisões de investimento.

Nossa proposta é descomplicar o entendimento desses importantes conceitos, na prática. Encaminhe sua dúvida, entre em contato conosco. Estamos aqui para transformar seu dinheiro em um importante aliado de seu empreendimento.

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