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Conheça opções de microcrédito

  • Foto do escritor:  Tânia Paes
    Tânia Paes
  • 11 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de jun. de 2018



Certamente todas ou a quase totalidade das instituições financeiras têm opções de microcrédito a oferecer. O governo, por sua vez, estabelece o mínimo de recursos que estas instituições devem destinar ao microcrédito para estimular os pequenos empresários. Vamos nos concentrar naquelas que consideramos as melhores oportunidades.


Use o CNPJ!


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vem divulgando com frequência a chamada: “Apoiar micro, pequenas e médias empresas em primeiro lugar.”


Vamos explorar duas opções oferecidas pelo BNDES.

Se você leu nosso último texto deve estar lembrado das taxas de juros praticadas nas linhas de crédito para Pessoa Física. Como vimos, se você tem um CNPJ, é mais vantagem utilizá-lo para tomar crédito.


Perceba que, mesmo ao custo de 3%, 4%, 5%, que possa ser oferecido na categoria Microcrédito em instituições financeiras privadas, os produtos do BNDES são muito mais vantajosos. Tanto em termos de prazo como de juros para as MPME, as duas modalidades são infinitamente melhores.


As duas opções de microcrédito do BNDES podem ser utilizadas para adquirir mais de 270 mil itens. Alguns exemplos: material de construção, eletrodomésticos, computadores, móveis, embalagens, artigos de cama, mesa, banho e decoração, entre diversas outras possibilidades listadas no site do BNDES.


Atenção aos limites


O BNDES só atende diretamente solicitações de tomada de crédito acima de R$20 milhões. Isso significa que para acessar estas oportunidades em limites inferiores é preciso recorrer aos bancos comerciais. Certamente sua empresa tem conta-corrente em um deles: BB, CEF, Itaú, Bradesco, Santander e outros. A definição de limite, a concessão do crédito e a cobrança são de responsabilidade dos bancos.


Em fevereiro de 2018 a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) promoveu um encontro com a presença de BNDES, BB, CEF, Agência Estadual de Fomentos (Age-Rio; mais uma alternativa que vale ser pesquisada) e dezenas de microempresários.


Houve relatos de que os bancos comerciais estariam dificultando o acesso das MPME ao microcrédito oferecido pelo BNDES em detrimento da oferta de seus próprios produtos. Este ponto foi apresentado ao BNDES, assim como outras propostas para que, independentemente de valor, exista a possibilidade de um relacionamento direto das empresas com o BNDES.


Não acreditamos nesta proposta porque, caso concretizada, seria eliminada a participação dos bancos comerciais em um momento em que os juros caíram e eles precisam aumentar a sua receita de prestação de serviços. Esta é uma delas. Mas acreditamos que o alerta tenha sido positivo para que o relacionamento e o consequente acesso aos produtos melhore.


É preciso negociar


Para fazer isso, é necessário estar muito bem informado sobre suas opções e direitos.

A gestão financeira entende que a tomada de crédito seja um poderoso instrumento para alavancar seu negócio, e não para afundá-lo.


Fique alerta! Se você não se sente confortável, peça ajuda. Os juros no Brasil já são muito altos para que você ainda erre na escolha.


Tem dúvidas ou sugestões? Mande para legereempresarial@gmail.com. Queremos ser seu Consultor Financeiro e seu parceiro nessa incrível jornada que é empreender.

 
 
 

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