E agora, onde aplicar seu dinheiro?
- Tânia Paes
- 29 de out. de 2018
- 2 min de leitura

Qual a melhor aplicação financeira, em função do resultado das eleições presidenciais? Esta é a pergunta que muitos clientes e amigos nos têm feito nas últimas semanas.
Tempo, Valor e Risco
A resposta é sempre a mesma: o resultado das eleições não importa. O que importa são as mesmas variáveis de sempre: qual o capital a ser investido – quanto. Por que período o capital poderá ficar investido – tempo. E qual nível de risco você pode e aceita correr – isto afeta diretamente a rentabilidade que poderá ser obtida.
Definidas essas três variáveis, poderemos escolher no mercado financeiro os produtos que melhor atendam a cada investidor.
Se você não pode ou não quer correr risco, escolha produtos no mercado de renda fixa. O Tesouro Direto, sem sombra de dúvida, oferece os produtos mais democráticos, com liquidez imediata e aceita investimento a partir de R$30,00.
Todos os analistas financeiros concordam que, independentemente do perfil do investidor, é aconselhável investir em produtos como o “Tesouro Selic 2023” o equivalente a 6 meses de seus honorários mensais. Em caso de emergência, este será seu socorro.
Já para os produtos que remunerem juros prefixados e inflação + juros ou mesmo CDB, LCA, Fundos DI, por exemplo, orienta-se direcionar o capital que você não pretenda utilizar pelos próximos 12 meses ou mais.
E a renda variável – ações, fundos cambiais e outros? Bem, obter sucesso com estes investimentos também depende de muito mais do o resultado das eleições. Certamente estará atrelado à capacidade do novo presidente eleito de fazer reformas que afastem o déficit público brasileiro. Nem nós nem você investiríamos em uma empresa quebrada. Os investidores estrangeiros também não.
Confiança no nível de governança
As ações de empresas brasileiras em bolsa sobem ou caem à medida que sejam maiores ou menores o interesse e a confiança desses investidores nos níveis de governança do Brasil. Já a moeda brasileira desvaloriza frente ao dólar, por exemplo, na proporção em que o descontrole das finanças públicas aumenta.
Em uma economia globalizada, qualquer decisão com impacto nas relações comerciais no mundo ou o índice de desemprego e a taxa de juros norte-americanos, pode afetar o direcionamento dos investimentos. Se a taxa de juros nos EUA subir e remunerar melhor o capital, por que os estrangeiros iriam preferir investir e correr os riscos de um país emergente?
Portanto, a opção por renda variável exige, além de prazo e aceitação de risco, vigilância, muita vigilância. A orientação básica é “compre na baixa e venda na alta”. Mas não é simples. Digamos que é preciso saber jogar e estar sempre atento a tudo o que acontece. Tudo mesmo.
Jamais existirá uma receita pronta para todos. A carteira de investimentos deverá ser customizada ao perfil de cada investidor.
Precisa de ajuda para acertar as finanças de sua empresa? Procure a Legere Consultoria e Treinamento. Sempre uma solução para o seu empreendimento.
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