Educação Financeira: a ferramenta para vencer esta e todas as crises
- 18 de mai. de 2020
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Com as economias ao redor do mundo em crise, sobreviver depende diretamente da educação financeira de todos. Principalmente dos empreendedores. Vale a máxima: “Seu negócio é reflexo de como você trata suas finanças.”
Sem convencer empreendedores adultos brasileiros de que a educação financeira é ferramenta primária e essencial ao sucesso, a situação se agrava ainda mais quando falamos dos jovens. Falta incentivo por parte de educadores e familiares, além de uma tradição muito ruim de ensino de matemática com baixas qualidade, consistência e aplicabilidade prática à vida dos jovens. Esta é a conclusão a que chegou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em seu relatório trienal do Programa de Avaliação dos Estudantes (PISA, na sigla em inglês). Outro dado que chamou atenção: um em cada quatro estudantes dos 20 países avaliados são incapazes de tomar simples decisões de consumo no dia a dia.
O Brasil ocupa a 17ª posição entre as 20 economias analisadas no estudo. No PISA 2015 o Brasil foi o lanterna entre 15 economias avaliadas (Fonte: PISA 2018/OCDE).
Apesar de o estudo também ter concluído que a digitalização dos serviços tornou mais acessível aos jovens terem contato com dinheiro e decisões financeiras, eles ainda consomem por impulso, não avaliam o risco de suas decisões e não poupam. A Escola precisa participar deste processo de modo mais eficaz, e é urgente educar os jovens para as finanças.
A redução do número de adultos endividados, inclusive os que empreendem, depende de educação financeira ao longo dos anos de formação escolar. Quando o professor de finanças não está presente para orientar, a publicidade é extremamente competente em enxergar os jovens como atalho para o bolso dos pais.
As orientações para formar jovens financeiramente competentes e educados são simples, e podem ser incluídas em programas multidisciplinares desde o Ensino Fundamental:
Criar o hábito de se organizar com a verba que tem disponível (mesada, estágio, primeiro emprego)
Planejar ações para atingir suas metas
Identificar fatores que sejam grandes “ralos” de recursos e minimizá-los ou eliminá-los
Eu preciso ou eu desejo?
O preço do produto reflete a utilidade que ele vai ter para mim (o valor)?
Eu consigo abrir mão de um desejo imediato por um objetivo futuro?
Eu sei tomar a melhor decisão entre comprar à vista ou a prazo?
Eu sei onde e quando buscar ajuda para tomar decisões financeiras?
Se os sistemas de educação convencional não assumem sua responsabilidade em formar jovens financeiramente educados, os próprios jovens começam a dar o exemplo, assumindo a missão de ajudar seus colegas a tomar decisões conscientes: Bia Santos, 24 anos, fundadora da Barkus Educacional (@barkuseduc) e Júlia Revoredo, 18 anos, influenciadora digital (@jovensavera) são exemplos de jovens que, além de serem financeiramente educadas, se dispõem a compartilhar conhecimento com outros jovens e com a sociedade em geral. Vale a pena conferir o excelente trabalho de ambas.
Compartilhar conhecimento é uma das missões da Legere. E você? Como anda a sua educação financeira? Fale conosco. A Legere atua para fazer com que pequenos e médios empreendedores assumam o controle financeiro de seus negócios. Converse conosco.
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