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Fim do dinheiro em papel pode estar mais próximo com a pandemia

  • Foto do escritor:  Tânia Paes
    Tânia Paes
  • 4 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

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Muitos hábitos novos vão surgir com a pandemia de Covid-19. Alguns já podem ser vistos na prática. Um deles é a redução da circulação do dinheiro em papel.


No Brasil, segundo o Ministério da Cidadania, em torno de 25 milhões de pessoas antes invisíveis para as autoridades agora estão inscritas no CPF (Cadastro de Pessoa Física). Para que possam movimentar o benefício recebido – auxílio emergencial – foi aberta uma conta-poupança na Caixa Econômica Federal em nome dos beneficiários. Para muitos brasileiros, é a primeira vez que têm contato com meios eletrônicos de pagamento.


Na contramão desses números, em março de 2020 havia 226,3 milhões de celulares ativos no país, segundo a Anatel. Com uma população de 211 milhões de habitantes, pode-se concluir que a maioria dos invisíveis possua um celular.


Pagar com celulares e outros meios eletrônicos é uma tendência em todo o mundo. Segundo levantamento realizado globalmente pela Mastercard em abril de 2020, 69% dos brasileiros entrevistados afirmaram que a Covid-19 os incentivou a usar pagamentos por aproximação.


Sobre os dispositivos mais utilizados durante a pandemia, 72% dos brasileiros indicaram usar o cartão físico e 49% utilizam o smartphone por meio de carteiras digitais. Sobre os locais em que os pagamentos por aproximação foram mais utilizados desde o início da pandemia no Brasil, supermercados, mercados e mercearias lideram com 79%, seguidos por farmácias (67%) e fast-foods ou restaurantes (35%).


O aumento reflete a preocupação das pessoas em proteger-se contra a doença: sete entre dez latino-americanos estão preocupados com os impactos do uso do dinheiro em sua saúde, e reduziram sua utilização. No Brasil, 14% dos entrevistados deixaram de utilizar dinheiro completamente durante a pandemia.


Esta é uma realidade para a qual empreendedores já vinham se preparando. Não só pela dificuldade em fornecer troco, mas pela nítida preferência dos próprios consumidores. E, a despeito da queda no consumo, as empresas administradoras de cartões estão entre as que mais deverão crescer após a pandemia, por conta da demanda reprimida.

Segundo dados da administradora Elo, o volume de vendas em cartões de débito caiu 45% no dia 25 de março, em relação a um dia médio comum, e nos cartões de crédito caiu 50%. Estes números ampliam a margem de negociação para os donos dos estabelecimentos.


Planejando-se para obter 100% dos recebimentos por meios digitais, duas ações imediatas merecem total atenção:

  1. Procure a instituição administradora de cartões aceitos por seu negócio e negocie a taxa de administração. Se o volume vai aumentar, é razoável que a taxa diminua.

  2. Regularize seu negócio. Os meios digitais permitem à Receita Federal ter acesso a toda a movimentação financeira de pessoas físicas e jurídicas; portanto, consulte seu contador sobre o regime tributário mais adequado às características do seu negócio. Isto é fundamental para que sua conta de impostos seja menor.


Não há mais como adiar estas duas ações. Elas são urgentíssimas para assegurar a sobrevivência de suas finanças.


Se você ainda tem dúvidas, entre em contato conosco. Assumimos o compromisso de levar consultoria virtual sem custo a micro, pequenos e médios empreendedores até o fim da pandemia. Nossos contatos são: E-mail – tania.paes@legereempresarial.com.br; WhatsApp – (21) 98696-8811. Estamos juntos nessa!

 
 
 

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