Juros baixos e Educação financeira
- Tânia Paes
- 2 de dez. de 2019
- 2 min de leitura

Se você tem dívidas com bancos, esta é a hora de sair do vermelho. Banco Central e Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se uniram para apoiar ações importantes de concessão de crédito e quitação de dívidas. Com isso, entre 2 e 6 de dezembro os grandes bancos do varejo vão promover um mutirão de renegociação de dívidas dos clientes.
Mais do que acertar a vida de quem tem dívidas, o acordo tem por objetivo promover a educação financeira, reduzindo o mau endividamento. O momento é perfeito: os juros estão no patamar mais baixo da história do país.
Dívidas em atraso poderão ser quitadas com desconto ou renegociadas com prazos mais longos. E, o mais importante, como os bancos ainda contam com muitas agências e poderosas plataformas digitais, eles conseguem alcançar parte significativa da população e disseminar a educação financeira.
Só a educação financeira poderá contribuir para diminuir o nível de endividamento. Quando as pessoas aprendem a tomar decisões financeiras informadas e conscientes, quem empresta percebe, nesses clientes, riscos menores de não receber as parcelas financiadas.
Quando o risco é mais baixo, a ameaça que costuma levar ao aumento do spread bancário também é menor. Spread é diferença entre os juros que os bancos pagam quando você investe seu dinheiro e os juros que você paga aos bancos quando pede dinheiro emprestado a eles. Risco reduzido e spread menor possibilitarão que finalmente nos aproximemos de taxas de juros que incentivem o bom endividamento – para financiar investimentos, crescimento, expansão –, e não o endividamento para pagar despesas.
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