Marketplace | Mais vendas com menos competição e mais compartilhamento
- Tânia Paes
- 30 de nov. de 2020
- 2 min de leitura

Quando a velocidade das mudanças é medida em segundos, seus maiores aliados para inovar e crescer são tecnologia, dados e informações. Mas tecnologia custa caro, e pequenos e médios empreendedores raramente contam com excedente de capital para investir em grandes plataformas de negócios digitais.
Foi pensando nisso que surgiu o marketplace. Compartilhando espaço de venda, exposição e negócios, o custo diminui para todos. E se um grande “âncora” estiver presente para impulsionar suas vendas, melhor ainda. Essa estratégia já está consolidada em vários países e chega com força ao Brasil, fazendo a diferença nas vendas da Black Friday e do Natal. Mas como funciona?
Marketplace é uma plataforma que conecta oferta e demanda de produtos ou serviços. Ou seja, ela reúne vendedores ou prestadores de serviços em um só ambiente on-line. Resumidamente, um marketplace funciona como uma feira virtual de negócios, onde estão reunidos pequenos e grandes fornecedores.
O Magazine Luiza vem se destacando por intensificar sua relação com pequenos e médios empreendedores, abrindo sua plataforma on-line para exposição, comercialização e logística de produtos por fornecedores denominados “Parceiros Magalu”. Em uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a meta e ajudar em torno de 100 mil pequenas empresas a entrar no mundo virtual até 2021.
Lojas Americanas e Via Varejo também se unem aos pequenos nesse mesmo movimento. Na área de serviços, as gigantes Uber e iFood já mostram que o modelo veio para ficar.
Não há dúvida de que, para o pequeno empreendedor, ser parceiro de um gigante e usufruir de toda sua estrutura pode alavancar o faturamento; porém, o conceito de finanças que precisamos destacar é o ponto de equilíbrio financeiro: Quando as vendas aumentam, o custo variável também aumenta; neste caso, com um fator novo, que é a remuneração do serviço ao marketplace. Dependendo do volume de vendas alcançado, é possível que o custo fixo também tenha que sofrer alterações. Ou seja: Quanto será necessário vender para compensar as mudanças de custo e manter a margem de lucro?
Por isso, antes de aderir a uma plataforma, esteja atento às nossas dicas:
1. Estude minuciosamente a forma de remuneração do serviço.
Por comissão na transação (Uber e Amazon trabalham assim).
Por mensalidade cobrada dos vendedores (Doctoralia – plataforma para divulgação e acesso de serviços médicos).
Por venda de leads (GetNinjas).
2. Elabore a projeção de vendas já considerando a nova estrutura de custos: as vendas esperadas e as necessárias para viabilizar a sua margem.
3. E lembre-se: ao seu lado, na mesma “vitrine” virtual, estarão outros parceiros com as mesmas ofertas de produtos e serviços. É necessário formar preços unitários de venda com muita segurança, “pés no chão”.
É um caminho sem volta, que precisamos transformar em oportunidades. Já sabe o que fazer com suas finanças? Ainda não? Fale conosco! A Legere tem soluções sob medida para os novos e desafiadores tempos e para todos os modelos de negócios.
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