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Tecnologia e equilíbrio: caixa x inovação

  • Foto do escritor:  Tânia Paes
    Tânia Paes
  • 10 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

Todos somos uma empresa de tecnologia. – Adir Ribeiro (Praxis)
O que fazer para não desprezar a evolução tecnológica? – Ronaldo Lemos (Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo [FIA-USP])

As frases acima sintetizam duas palestras muito interessantes, patrocinadas na última semana pela Associação Brasileira de Franchising do Rio de Janeiro (ABF-RJ), com a presença de Adir Ribeiro, e pela FIA-USP, com a presença de Ronaldo Lemos. Ambas abordaram a utilização e a valorização exponencial da Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) e da Internet dos Serviços (IoS – Internet of Services).


A Internet das Coisas não é uma nova Internet, mas uma forma diferente de utilizá-la. A conexão a objetos, como eletrodomésticos, por meio da Internet, possibilita monitoramento em tempo real e, consequentemente, uma enxurrada de dados que, ao serem analisados, poderão gerar inteligência.


Já a Internet dos Serviços é a produção e a oferta de serviços atrelada à interpretação dos dados gerados pela Internet das Coisas.


A comunicação constante e intensa entre humanos e máquinas propiciará que vendedores sejam mais assertivos em agregar serviços aos produtos que comercializam.


Na prática: uma empresa que comercializa equipamentos de grande porte – elevadores, equipamentos médicos, automóveis etc. – instalará nesses equipamentos sensores que armazenam informações e enviam dados para a nuvem. Essas informações, após analisadas, permitirão que a mesma empresa ofereça, adicionalmente, os serviços de manutenção preventiva.


Indo para o fantástico mundo do varejo: Vocês já viram a maravilha que é fazer compras na Amazon Go? Assim se pensa o futuro das lojas físicas. Algo que surpreenda!

Trazendo a análise para o Brasil, mais especificamente para pequenas e médias empresas, o importante agora é que você se informe e reflita sobre seu uso atual da tecnologia. Você nunca chegará à Internet das Coisas ou dos Serviços se:


  1. Não usar o telefone celular ou o e-mail como forma de se comunicar com todos os clientes do seu negócio.

  2. Não conhecer com que periodicidade cada cliente deve voltar ao seu estabelecimento e avisá-lo sobre isto.

  3. Não souber qual produto ou serviço é mais vendido e qual apresenta melhor margem.

  4. Não identificar seus clientes pela fidelização ao seu negócio e recompensá-los por isto.

  5. Não souber precificar seus produtos.


Você deve estar imaginando onde a consultoria financeira entra neste processo.

As finanças fazem parte de tudo, já que toda esta inovação tem um custo.


O grande desafio a ser encarado é exatamente este: como monetizar?

Se todos teremos que oferecer aos clientes a experiência de consumo que ele deseja e exige de forma praticamente customizada, precisaremos entender como incluir essa personalização no preço, de modo que margens de lucro sejam garantidas e o cliente permaneça. Como estabelecer o equilíbrio Caixa × Inovação?


O tema é amplo. Vamos falar sobre isso em nossos próximos posts. E você? O que acha da revolução tecnológica pela qual comércio e serviços estão passando? Fale conosco! Nós da Legere queremos saber como sua empresa está se preparando.

 
 
 

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