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Você está preparado para investir em 2020?

  • Foto do escritor:  Tânia Paes
    Tânia Paes
  • 20 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

Você pode me dar algumas dicas de ações? Quero investir na Bolsa. Por onde eu começo?

Profissionais de educação financeira recebem perguntas como estas todos os dias. E elas são muito assustadoras. Conquistar ganhos no mercado de ações requer tempo, aprendizagem e experiência. E metade dos investidores em Bolsa hoje, no Brasil, começou há menos de um ano.


Enquanto no final de 2018 o mercado de ações brasileiro somava 813 mil pessoas físicas inscritas, hoje este número supera 1,6 milhão. Trata-se de uma reação clara dos brasileiros em busca de mais rentabilidade, diante da taxa Selic de apenas 4,5% ao ano e das projeções otimistas para a renda variável em 2020.


A despeito de serem meramente especulativas, as agências de pesquisa e análise são quase unânimes em prever a Bolsa acima de 140.000 pontos ao final deste ano. O índice hoje está em torno de 116.000 pontos.


Preparação é fundamental

Nossa primeira orientação àqueles que começam a se aventurar no mercado de ações é que se preparem antes de aceitar qualquer dica. Estudem, leiam, analisem, informem-se. Nada de comprar as ações que seu vizinho ou colega de trabalho comprou e deu muito certo. Pior: a que o seu gerente de banco indicou!


Nem pense em entrar na Bolsa hoje com os recursos de que você vai precisar para quitar compromissos no próximo mês. Muito menos pegar todos os recursos que você tem para investir e colocar em 1, 2 ou 3 ações somente. Quanto ao momento certo de entrar e sair, com certeza não é o dia seguinte aos anúncios no noticiário de que “este é o momento de comprar” ou “este é o momento de vender”. Ambos já terão passado.


O sucesso ou fracasso da Bolsa tem a ver com o crescimento dos lucros da empresa e, por isso, diante das perspectivas de crescimento da economia, é natural o otimismo deste momento. Portanto, antes de escolher quais ações comprar, avalie com cuidado:

  1. Sucesso passado não significa lucros futuros.

  2. Só aplique na Bolsa se seu horizonte de retorno for de longo prazo.

  3. Não tente adivinhar nem apostar. Estude quais setores da economia têm maior perspectiva de crescimento (varejo, petróleo, construção civil, bancos, energia...).

  4. Dentro desses setores, quais empresas têm o maior potencial de crescimento? Estude os múltiplos (Preço/Lucro, Preço/Ebitda - lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

  5. Diversifique. Ninguém acerta tudo e, diversificando, não há como errar tudo também. Analistas orientam a formação de carteira contendo acima de 8 ações. Logicamente, isto varia em função dos recursos de que você dispõe.

  6. Aceite a volatilidade. Se você realmente pensa em longo prazo e escolhe empresas com bons múltiplos, não será tão difícil.

E a dica mais importante: estude as empresas cujas ações interessam a você, acompanhando-se de bons especialistas que o orientem. Bons orientadores precisam ser independentes e isentos de qualquer interesse comercial nos emissores das ações. E não desista! A renda variável será a melhor opção de investimento no Brasil, como já é no mundo.


A Legere Consultoria e Treinamento tem o compromisso de orientar e compartilhar conhecimento. Converse conosco! Educação financeira é nossa missão e nossa especialidade.

 
 
 

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