top of page

Planejando o segundo semestre com juros mais baixos

  • Foto do escritor:  Tânia Paes
    Tânia Paes
  • 28 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

"Você não pode mudar a direção do vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quiser." Confúcio

Apesar de já estarmos na metade do ano, as tão esperadas reformas que poderiam impactar a economia positivamente, trazer mais empregos e, com isso, aumentar a demanda de todos os negócios ainda não aconteceram.

Mas há um ponto positivo neste cenário: como a inflação e a capacidade de produção (produto interno bruto – PIB) não crescem, será possível e necessário baixar a taxa de juros, independentemente da aprovação das reformas da previdência e tributária. Foi o que anunciou o Banco Central, por intermédio do Comitê de Política Monetária (Copom).


Esta informação é relevante para pequenos e médios empresários por dois bons motivos. O primeiro afeta os empresários que investem em renda fixa: os títulos prefixados ou atrelados ao índice nacional de preços ao consumidor amplo (IPCA) + juros vêm apresentando excelente rentabilidade; os analistas continuam recomendando a compra, acreditando que será possível ganhar dinheiro com eles.


O segundo bom motivo diz respeito aos empreendedores que precisam contratar empréstimos. Com juros mais baixos, se você vinha adiando a expansão de seu negócio porque não tinha recursos próprios para investir, esta pode ser a melhor oportunidade para realizar um planejamento detalhado das necessidades de caixa para crescer. Você pode precisar de recursos para:


  1. Aumentar estoques para comprar com custos mais baixos e elevar a margem de lucro.

  2. Ampliar ou criar pontos de venda que garantam melhor atendimento e aumento nas vendas.

  3. Comprar um veículo próprio para reduzir os custos com frete.

  4. Investir em tecnologia para não perder os atuais clientes ou atrair novos (venda virtual, por exemplo).

Observe que para cada ação de investimento é necessário entender como, o quanto e quando haverá retorno. O investimento só pode ser feito após a projeção do retorno identificado.


Vamos a um exemplo prático: você precisa de 100 mil reais para aumentar as vendas ou reduzir o custo das mercadorias; ou para comprar um veículo que eliminará o custo com a terceirização do frete. Você listou todos os incrementos em receita, custos e despesas que esse investimento vai gerar e concluiu que, ao final de dois anos, você ficará com 150 mil reais. Ou seja, você recupera o valor investido antes de dois anos.

Somente transcrevendo essas informações para um Plano de Negócios o empresário poderá se certificar de que a dívida que está contraindo é saudável.


Elas também são essenciais para explicar e convencer o representante da instituição financeira de que seu retorno será maior do que a taxa de juros do empréstimo contraído. Que sua empresa terá perfeitas condições de quitar o empréstimo no prazo acordado. E a melhor parte: ao comprovar sua capacidade de pagamento do empréstimo, você se coloca na melhor posição para negociar taxas de juros ainda menores.


Se você ainda não se informou, dê uma olhada. Você vai encontrar mais dicas de como é possível vencer, apesar da crise.


E se ainda tiver dúvidas sobre como o planejamento financeiro pode ajudar você e seu empreendimento, fale conosco. Nós da Legere teremos prazer em atendê-lo.

 
 
 

Comments


bottom of page